Saber o porquê de cada técnica aplicada na pintura em madeira, é o que diferencia os seus resultados.
Você já parou para pensar por que a didática é tão importante na pintura em madeira?
Desde muito cedo eu percebi que eu só conseguia aprender as coisas se eu entendesse o porquê daquilo.
Eu só conseguia assimilar alguma informação, se tivesse lógica por trás dela.
Se eu ia aprender a patinar, eu precisa entender o porquê eu tinha que fazer tal movimento de tal maneira e porque eu não poderia simplesmente fazê-lo de outro jeito.
Eu precisava de cada explicação por trás de cada movimento. Porque sabendo de cada um, eu me sentiria mais segura ao realizá-los, mais confiante, porque aí não seria um mero acaso se eu acertasse aquele movimento, eu saberia exatamente o porquê eu acertei, ou o porquê eu errei, onde estava o erro e assim, eu poderia treinar aquilo que estivesse mais debilitado.
Saber o porquê das coisas vai no ponto chave da questão, vai no ponto de atenção. Se você não sabe quais são, não os identifica, simplesmente não vai conseguir melhorá-lo.
E eu fui percebendo que aprender coisas era mais ou menos como receita de bolo.
Você pode até ousar, trocar o ingrediente, começar a receita ao contrário, mas é muito provável que o seu bolo desande, não dê certo, não cresça. Porque alguém, em algum momento, testou inúmeras formas de fazer aquilo antes, justamente para entender a ordem correta, a quantidade de ingrediente correta, a maneira correta de bater a massa, o tempo necessário de cozimento.
A informação daquela receita final foi construída em cima de muitos erros e acertos, e foi exatamente esse processo todo que pôde construir um resultado de sucesso ao final.
Você aprende a receita, faz, refaz, assimila, domina a forma de fazer, e aí, num futuro, consegue criar inovações em cima dela, dar seu toque pessoal, mudar alguns ingredientes e ter resultados tão perfeitos quanto.
Mas primeiro, você precisa se apegar à receita original, de forma a construir a primeira consciência à respeito de todos os processos e ingredientes que são necessários para que aquele bolo saia de acordo com o esperado.
Então eu entendi isso, que muito antes do resultado de algo, existe uma construção com lógica e coerência, onde algo precisa ser feito de tal maneira para se chegar em um resultado esperado.
Entendi a necessidade de se aprender algo precisar de uma explicação didática.
É para que eu possa entender toda a “receita” que gera o resultado.
Pois bem, foi assim, sempre buscando o porquê das coisas que eu aprendi tudo na vida… e quando esse porquê não me é informado, quando eu não tenho acesso a esse conhecimento, facilmente eu esqueço do que aprendi.
Então, quando eu comecei a aprender a fazer pintura em madeira, isso não foi diferente, eu também queria entender os porquês todos.
Quando eu precisava fazer sombra em uma peça, uma mais escura que a anterior, por exemplo, eu queria saber o porquê daquilo, o porquê eram duas sombras e não apenas uma, o porquê precisava ser mais estreia que a anterior, o porquê era atras e não na frente, o porquê tinha que necessariamente ser aquela cor… vários porquês surgiam a cada pincelada que eu dava.
Não adiantava simplesmente a professora falar, faz agora aqui, uma sombra mais escura. Se eu não entendesse a lógica por traz daquilo, eu faria, mas eu jamais conseguiria, em outro momento, sozinha, fazendo peças minhas, saber onde colocar uma sombra como aquela, concorda?
E a evolução da pintura em madeira tem a ver com isso.
Você pode escolher como quer aprender.
Quer aprender apenas replicando a informação alheia? Apenas sendo uma réplica do professor? Sem conseguir depois utilizar todo aquele aprendizado em peças próprias?
Ou quer entender a lógica e a função de cada pincelada?
Quer aprender a sequência correta da técnica, o porquê antes de tal coisa, necessariamente vem outra coisa e não o contrário.
Quer entender quais conceitos foram pensados, errados, testados, antes de você, até que a informação final, já lapidada, chegou até você?
Não tem problema nenhum você querer ser apenas uma replicadora, mas eu, como artista da pintura em madeira, te aconselho de verdade a ser uma desbravadora, uma artista do PODER, como eu chamo as minhas alunas do Método ARTE PODER.
No meu método as alunas aprendem informações todas testadas e validadas por mim, durante 18 anos de pintura, e que agora, eu posso ensiná-las com uma didática altamente rica em instruções, que vai fazer com que elas criem independência e segurança na hora de pintar, tanto enquanto assistem às aulas, como depois, quando forem pintar sozinhas.
Porque antes mesmo do resultado final, elas conseguem entender como cada técnica funciona, porque cada pincelada precisa ser de tal maneira, como até a força da mão interfere na aplicação da técnica.
E eu faço questão de diferenciar o meu método dos demais no mercado justamente aplicando didática aprofundada na construção da capacitação artística das minhas alunas. E comigo elas são capazes de:
Eu quero que elas tenham a mesma curiosidade que eu, que elas não acreditem que aprender o conceito de cada coisa por trás da pintura é perda de tempo. Eu quero construir artistas completas, seguras, instruídas, que saibam andar com as próprias pernas depois de passar pelo meu ensinamento.
É assim que tenho feito em todos os cursos, online e presenciais ao longo desses anos todos.
Porque eu sempre fiz dos meus cursos, métodos de especialização em pintura, e não mais um curso só de técnicas e resultados rápidos.
Obviamente há quem não se interesse por esse tipo de pintura, onde a explicação didática é a base estrutural de cada pincelada, onde há teoria em cada cor aplicada, cada sombra feita, cada detalhe da peça.
Há quem prefira pintura em madeira simples, sem nenhum conceito educacional a ser aprendido.
E está tudo bem, as pessoas podem e devem fazer escolhas na vida e escolher o método de aprendizado que coincida mais com a sua própria conveniência.
E eu de verdade sempre preferi alunas comprometidas com o processo todo, desde a base, até o final. Eu sempre quis alunas curiosas e dispostas a aprender o todo. A aprender o caminho que vai do ponto de partida até o objetivo da peça pronta.
Até porque, é nesse caminho que a construção do aprendizado acontece.
Eu, inclusive, ensino no método, sobre o que eu chamo de Destino Inoperante. Que é você estar tão preocupada com o destino, que nem sabe como chegou nele, não prestou a atenção devida no caminho.
É como um caminho numa viagem, por exemplo. Se você não prestar atenção na estrada, em que ruas entrou, como chegou no local, você nunca vai conseguir replicar aquele caminho, ou dizer para alguém como chegar lá também.
E o aprendizado da pintura e de qualquer outra coisa é igual.
Só consegue replicar, ensinar e passar a informação adiante, quem tem a informação assimilada, quem prestou atenção nos detalhes da construção daquela peça, quem deu valor às informações dadas no trajeto.
E eu posso dar exemplos muito concretos disso.
Por exemplo: se você aprender, na pintura em madeira, sobre a incidência de luz em objetos redondos, facilmente você consegue transpor esse conceito para o que for redondo igual.
Se você quiser hoje pintar uma abóbora, conhecendo o conceito da esfera, o porquê as cores, luzes, volumes, sombras se comportam de tal maneira, você consegue, de forma segura e assertiva, pintar outro desenho redondo semelhante, como por exemplo, uma maçã... ou ainda um guizo…
Então percebe que a informação didática abre possibilidades de transposição de técnica?!
Você aprende em uma peça, assimila o porquê daquilo, qual o conceito por trás, e aí, em outra ocasião, você é capaz de aplicar esse mesmo conceito.
Agora imagina se você não conhece esse conceito da esfera, do exemplo que eu dei.
Você até pode pintar a abóbora, do jeito que você acredita que é.
Mas, pode ser que, o se deparar com a maçã, você simplesmente não entenda como aplicar a luz, ou não saiba que poderia ser exatamente no mesmo lugar, ou ainda, não vai entender que, se existir uma fonte de luz vinda do lado oposto, a luz será então ao contrário da abóbora.
Percebe a importância da didática?
Lógico que, se você quer mesmo ser uma artista de verdade, com aprendizado aprofundado, com capacidades de ter uma independência de estilos depois, você precisa aprender a apreciar o processo e tudo o que há nele.
Como eu disse, não há problemas em ser apenas uma replicadora.
Mas, principalmente se você faz a pintura em madeira por trabalho, não acredito que seu trabalho 100% réplica, tende a ter o valor percebido como deveria.
Eu acredito ainda, que se você dá aulas, em algum momento você vai passar por uma saia justa de ter uma aluna como eu, que vai te perguntar o porquê daquilo e você simplesmente não vai saber suprir a necessidade dela e sanar a dúvida que ela tem.
Se você faz por hobby, precisa também da explicação técnica. Porque é ela que vai te dar um aprofundamento tão grande de conhecimento, ao ponto de você um dia poder sentar para pintar e poder relaxar, desprendida da necessidade de tutorial dos outros. Vai poder curtir sua independência criativa sem precisar seguir necessariamente tutoriais, e caso decida seguí-los, vai ter a segurança de saber o quê está fazendo.
Autoconfiança ajuda demais nos processos de pintura.
E essa é uma consciência que eu sempre trago para as minhas alunas.
Hoje inclusive, no Método ARTE PODER, tem também, junto à pintura em madeira, uma parte de aprendizado e resoluções de comportamento emocional.
E até nessa parte, tudo tem o porquê.
Até mesmo nos exercícios de autoconhecimento tem didática. A aluna precisa entender o porquê aquele exercício é importante para o desenvolvimento e estruturação emocional dela, porque tendo esse entendimento, ela consegue perceber a mudança de padrão do seu próprio comportamento, que vai beneficiá-la quando chegar no curso, na parte da pintura.
Ela entende como toda aquela explicação sobre os porquês relacionados ao emocional dela formaram a base para que o aproveitamento da pintura em madeira seja extremamente eficiente e gere os resultados que ela busca.
Ou seja, saber o conceito, procurar conhecer a didática de tudo o que você aprende, é o que vai te diferenciar de ser uma artista mediana, de uma artista com excelência em resultados, que seja referência na sua área ou que consiga, enquanto terapia, aproveitar todos os benefícios que o artesanato é capaz de proporcionar.
E tudo isso só é possível com clareza de informações, sequência de aprendizado e didática direcionada, que te traga conhecimento suficiente para te tirar da zona de conforto e fazer com que você cresça artisticamente.
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